Dr. Miguel Macedo Que estratégia sugere para mobilizar os jovens, considerando o progressivo aumento do desinteresse dos mesmos pela política? Não são os jovens que se afastam da política. É a política (dos políticos) que não mobiliza os jovens. Que medidas tomar? Dignificar a actividade política, dando credibilidade às iniciativas políticas, rigor, exigência e responsabilidade nas acções dos políticos. Multiplicar os espaços de intervenção dos jovens, fazendo sentir a importância das suas opiniões e pontos de vista. Recusar quer a visão paternalista quer a visão utilitarista, que tantas vezes distorce o discurso político dirigido aos jovens.
Em suma, dar oportunidade aos jovens para que com os seus defeitos e suas virtudes, se sintam participantes na sociedade que integram.
Dr. Pedro Duarte Na sua posição de Deputado, acha que essa posição é encarada por todos com seriedade e responsabilidade que esta merece? A actividade política (e, particularmente, a parlamentar) é generalizadamente desconsiderada pelas opiniões públicas no nosso País, pelo menos desde os finais do Séc. XIX.
A novidade dos últimos anos (sensivelmente desde o aparecimento das televisões privadas) reside na leveza com que, através de meios de comunicação de massas, se tornou (paradoxalmente) “politicamente correcto” e mediaticamente popular desvalorizar (quando não insultar) a classe política. Passamos da “conversa de café” para os “opinion makers”…
Este “onda populista”, em que se abusa do desmesurado poder que os media actualmente detêm, traz duas potenciais consequências: a degradação do regime e a ingovernabilidade do País.
Isto não significa que os Deputados não mereçam crítica e permanente avaliação. Como em todos os ofícios, haverá Deputados bons, maus e remediados.
Mas o caminho deveria passar pelo aprofundamento dos mecanismos de controlo e avaliação individual (e aqui há muito a fazer), em prejuízo das sempre perigosas generalizações.
Prof. João Deus Pinheiro Na sua posição como Eurodeputado, que pensa sobre a "abertura total de fronteiras"? Será que a imigração indiscriminada de cidadãos europeus para Portugal não tem sido desvantajosa?
Dr. Carlos Encarnação Sendo Coimbra habitada maioritariamente por estudantes oriundos de vários locais do nosso país, que iniciativas tomou ou planeia tomar para melhorar as suas condições de estudo e para facilitar a sua integração na cidade?
Dr. António Carrapatoso O actual governo propõe como principais investimentos públicos a (nível de obras públicas) o novo aeroporto da Ota e o TGV. Para nos aproximarmos da Europa, considera preferível fazer um investimento de elevado montante e alto risco como estes ou aplicar esse montante para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos (como a saúde, educação, empregos, etc...)?
Dra. Manuela Ferreira Leite Qual será o futuro das pequenas e médias empresas em Portugal? Será que nos vamos tornar um país terceiro mundista, onde só existem "ricos e pobres"?
Dra. Manuela Ferreira Leite Qual dos dois Ministérios preferiu: Educação ou Finanças? Qual lhe deu mais "dores de cabeça"? Se fosse convidada a integrar novamente um governo, qual deles escolheria?
Fernando Ruas Considera que o controlo camarário sobre o urbanismo está a ser feito correctamente? Não devia ser mais rígido, para evitar a saturação do mercado ou será esse papel da responsabilidade exclusiva do Governo?
Prof. Dr. Carmona Rodrigues Numa entrevista referiu que, se tivesse de fazer uma coligação para governar a CM de Lisboa faria com o PS. Que vantagens teria esta coligação, considerando que os projectos do PS para a CM de Lisboa não coincidem com as suas no que se refere, por exemplo, aos jovens estudantes?
Achei Curioso
Após a palestra sobre a UE verifiquei o pouco que sabia acerca do assunto. Aprendi imenso! Também foi óptimo verificar que os colegas (todos) estão muito bem informados sobre este assunto e a capacidade que têm de expor as suas ideias. É de louvar! É bom saber que ainda há jovens interessados em crescer na cultura do país e do mundo!
Os temas para a Assembleia são super interessantes! É um grande desafio defender posições que vao contra as nossas opiniões. Estou muito entusiasmada! Será que vamos conseguir ultrapassar este desafio e superar expectativas?
Sugestões
Acho que falta mais tempo e oportunidade para convivermos todos fora do grupo... Deveriam haver mais intervalos de convívio! Seria também muito bom que nos dessem 15mn antes dos debates para conferenciarmos as perguntas a fazer, de modo a evitar a desatenção e o barulho que causamos durante a introdução dos oradores.