Dr. Vasco Graça Moura Como homem da cultura, considera a política do subsídio uma prática recomendável? Há algumas actividades que carecem do apoio do Estado, por exemplo, não é possível manter uma orquestra sinfónica sem ele. Mas o chamado subsídio à criação é uma forma de parasitismo orçamental com resultados mais do que discutíveis.
Prof. Dr. Carmona Rodrigues Um dos seus grandes objectivos para a CML é a agilização dos serviços na óptica do utente. Dê um exemplo concreto a ser agilizado e, em traços gerais, de que forma?
Fernando Ruas Quando começaram os autarcas a exigir mais competência e mais responsabilidade num modelo em que os seus recursos são "grosso modo" resultado directo do desenvolvimento que a sua gestão fomentou?
Dra. Manuela Ferreira Leite Enquanto Ministra de Estado e das Finanças iniciou um processo de levantamento da verdadeira dimensão da administração pública. Em que ponto está esse processo, será alguma vez concluído e será ele divulgado?
Dr. Rui Rio Muito se especulou em torno do Mercado do Bolhão e as suas condições para continuar a laborar. Qual é a solução a médio prazo, já que a actual situação é altamente precária?
Prof. João Deus Pinheiro Neste seu regresso à política comunitária entende que o défice democrático se agravou ou que as dificuldades últimas na construção europeia despertaram um maior interesse dos cidadãos em torno da União Europeia?
Dr. Pedro Duarte Enquanto Secretário de Estado da Juventude defendeu a sua proposta da nova Lei do Associativismo. Como vê a política do actual Governo que, aproveitando a sua proposta como base de debate, a pretende alterar substancialmente?
Dr. António Carrapatoso Como um dos impulsionadores do "Compromisso Portugal", como avalia a receptividade aos "working papers" do "Think Tank You"?
Achei Curioso
Logo no primeiro dia e apesar de poucos nos conhecermos, a vontade que nos trouxe até aqui estreitou imediatamente laços e sentiu-se um genuíno espírito de companheirismo.
Ao fim de três dias numa actividade da JSD não se tenha "puxado o tapete" a ninguém, não se tenha contado "espingardas", picado listagens ou ido à "mercearia". Bom sinal!
Num evento organizado em Portugal, por portugueses e para portugueses, sejam cumpridos escrupulosamente os horários. Só demonstra que certas desvantagens que são tradição resistem apenas por falta de vontade e liderança.
Sugestões
Nas próximas edições se aborde os seguintes temas: - A propensão portuguesa para os incêndios e falência do Estado Social por força da inversão pirâmide etária. Sem nunca minorar os painéis em discussão neste ano, estes dois temas são cruciais para o delinear da política jovem.
Se organizem "dossiers" com informação relevante para os painéis (CD-ROM para não desperdiçar papel, entregando-se duas "hard-copys" por grupo) e que os trabalhos de grupo se centrem mais na preparação das intervenções no painel do que na reflexão sobre o que se aprendeu nesse dia.
No primeiro dia, para além de declarar as razões porque a sua cor é a melhor, os grupos deviam dar o nome à sua mascote (o logo que identifica a cor do grupo) e inventar um grito de guerra.
De forma a fomentar o contacto e a troca de experiências entre todos os formandos dever-se-ia garantir, nos almoços, que nas mesas tivesse presente um membro de cada grupo. Ao fim de pouco tempo assiste-se, principalmente em pessoas menos sociáveis, um certo refúgio no seio do grupo e essa tendência é extremamente negativa e deve ser eliminada.
Criação do fórum "Mais além" por sorteio designar-se dois grupos por dia que seriam sujeitos a uma pergunta de um tema não incluído no programa oficial da UV. Essa pergunta seria escolhida de um rol sugeridos por membros dos restantes grupos. As respostas seriam publicadas no JUV. As perguntas teriam como tema a actualidade política, propostas governamentais, debates sociedade civil (...). De forma fácil se aumenta a interactividade, o espírito dialéctico bem como o self-improvement ou se investigar um tema não previsto inicialmente.
Na simulação da Assembleia, os grupos deveriam gerir o seu tempo de acordo com a sua estratégia: por sorteio cada grupo seria Governo ou Oposição; o Governo teria 12 min., a Oposição despenderia de oito min.; a Oposição poderia colocar o máximo de três perguntas. Este modelo obrigaria o grupo a debater prioridades, definir estratégia de ataque e de defesa política.
