Quiz
Revista de Imprensa
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


  Na UV 2004, todos os participantes tiveram a possibilidade de dirigir perguntas escritas aos conferencistas e a personalidades que se associaram a esta iniciativa. De entre as perguntas que lhes eram destinadas, os nossos convidados escolhiam duas para dar resposta e para serem publicadas no JUV.

Aqui podem ser consultadas não só as perguntas seleccionadas pelos convidados e as respectivas respostas mas também todas as restantes que não chegaram a ser publicadas.

     
Prof.João Deus Pinheiro
   
Carlos Nunes
Como vê a proliferação de políticas de ensino meritocráticas aplicadas nas Universidades portuguesas (ex. Coimbra, Minho,...)?
Julgo honestamente que a meritocracia ainda está, infelizmente, longe de estar conseguida, inclusive nas universidades que citou.
Uma coisa é a igualdade de oportunidades que devemos defender enfaticamente, outra muito diferente é a que vigora em muitas situações na Sociedade Portuguesa em que os que mais se esforçam ou mais produzem não se vêm recompensados os seus esforços.
A ideia de que se pode conseguir algo sem trabalho é um dos erros de base da atitude portuguesa e uma das razões da crise profunda em que mergulhámos desde 98/99. Outras causas terão que ser encontradas no facilitismo típico dos governos socialistas e na errada política económica dos governos Guterres.
Trabalho duro e meritocracia são seguramente instrumentos indispensáveis à recuperação de Portugal. A começar na escola básica, perpassando as Universidades e a ulterior vida profissional e a culminar nos altos cargos dirigentes do País.
Filipe Beja Simões
Com a entrada da Turquia na UE, acredita que teremos uma Europa mais "forte" ou uma Europa cada vez mais afundada nas assimetrias transnacionais e na resolução de problemas e conflitos derivados de interesses e visões antípodas sobre política, sociedade e até religião?
A entrada da Turquia na UE está longe de ser um dado adquirido. Na melhor das hipóteses teriam de decorrer 8 a 10 anos antes dessa eventualidade.
Com efeito, uma coisa são as negociações para uma eventual adesão (período em que a Turquia terá de se adaptar ao "modus vivendi" europeu e às suas regras) e outra coisa é a adesão de parte inteira.
Pessoalmente creio que as negociações serão benéficas, antes do mais para a própria Turquia, mas também para a UE já que tenderão a estabilizar o flanco leste da UE quer política, quer economicamente.
Caso não haja adesão, outras alternativas são possíveis como por exemplo um acordo de associações especial que nesta fase não deverá de modo algum ser descartado.
De qualquer modo, uma certa aproximação e mais intensa ligação entre a Turquia e a UE será sempre benéfica no plano geoestratégico europeu e, até, mundial.
Abdel Gama
É possível pensar numa União Europeia efectivamente comunitária, quando há países como o Reino Unido com uma tradição fortemente transatlântica?
Adelina Cabral
Como explica o alheamento geral dos portugueses relativamente à actividade parlamentar europeia e ao trabalho desenvolvido pelos eurodeputados.
Alexandre B. Cunha Pereira
Até que ponto foi positiva para a imagem europeísta do PSD, a coligação com o PP para as eleições europeias, (dado que, do meu ponto de vista, o PSD foi o motor de um carro onde os nossos "companheiros de coligação" foram confortavelmente sentados)?
Bruno Gomes
O facto de sermos vistos pela Europa de uma forma depreciativa, não será este um dos pontos iniciais a combater para "puxar" investimento para o nosso país?
Carmo Castro
Porque é que as Sessões Plenárias do Parlamento Europeu ocorrem maioritariamente em Estrasburgo e os Gabinetes e Comissões reúnem em Bruxelas, obrigando o Parlamento a sucessivas viagens dos deputados de Bruxelas para Estrasburgo para se reunirem? Não era uma boa forma para cortar algumas despesas se passassem a reunir num só local?
Fernando Teigão dos Santos
Como vê o alargamento da UE à Turquia?
Filipe Nascimento
Qual a sua opinião relativamente à eventual entrada da Turquia na União Europeia?
Jorge Azevedo
Enquanto Deputado Europeu, como consegue conciliar, ou como define as suas prioridades quando o interesse comunitário e o do Estado português são opostos?
Jorge Fonseca Dias
Como vê o poder dos países do núcleo duro da UE num quadro de alargamento?
José Maldonado
Até que ponto se justifica o alargamento da União Europeia sem a prévia consolidação do já existente?
Nélson Faria
Neste seu regresso à política comunitária entende que o défice democrático se agravou ou que as dificuldades últimas na construção europeia despertaram um maior interesse dos cidadãos em torno da União Europeia?
Nuno Ferro
Sendo Portugal uma porta Atlântica para a Europa não deveria esta situação estratégica ser aproveitada para um maior desenvolvimento português?
Nuno Piteira Lopes
Numa Europa cada vez maior e com uma competitividade portuguesa cada vez menor, se tivesse que nos dar uma "receita", quais os 3 ingredientes mais importantes para melhorar a nossa competitividade?
Pedro Santos
Até que ponto Portugal tem um papel determinante na actuação e desenvolvimento dos assuntos europeus na questão do alargamento da União Europeia?
Ricardo Branco
Em sua opinião, a Constituição Europeia é mais uma vontade dos dirigentes políticos e não dos europeus?
Ricardo Morgado da Costa
Considera que a liberalização do aborto deve ser alvo da ordem de trabalhos do Parlamento Europeu?
Ricardo Videira
Assistimos recentemente a um conjunto de situações que condicionaram o processo de integração europeia. Não será o momento para parar e reflectir por forma a dar passos mais seguros? Qual o caminho a seguir pela UE?
Rita Pato
Na sua posição como Eurodeputado, que pensa sobre a "abertura total de fronteiras"? Será que a imigração indiscriminada de cidadãos europeus para Portugal não tem sido desvantajosa?