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Revista de Imprensa
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Sessão formal de Abertura
 
Dra.Gabriela Queiroz
Bem vindos ao primeiro dia de praxe da Universidade de Verão… estou a brincar convosco, isto não vai ser tão mau assim. Eu estou aqui hoje a falar-vos porque fui aluna no ano passado, estive onde vocês estão agora, e se voltei é porque as coisas não correram mal!
Quero dizer-vos que vão certamente gostar muito desta semana aqui em Castelo de Vide, sairão de cá exaustos mas muito felizes, partirão com novos conhecimentos, vão utilizar recursos que nem sabiam que tinham dentro de vocês.

Sei que vão gostar muito. Aproveitem, vivam esta semana a sério, trabalhem muito, divirtam-se também, aproveitem para conhecer a pessoa que está ao vosso lado e à vossa frente. Bebam dos conteúdos que vos serão transmitidos e verão que esta semana será uma maravilha.

Para provar isso, convido-vos a verem umas imagens da UV do ano passado, o que é uma boa forma de vos dar as boas vindas e de vocês saberem o que vos espera. Obrigado.

PALMAS

(FOI VISUALIZADA UMA APRESENTAÇÃO - DISPONÍVEL NESTE CD-ROM)

 
Dep. Carlos Coelho
Sejam bem vindos à Universidade de Verão 2005.
Queria começar por fazer duas referências especiais nesta sessão de abertura.
A primeira é para o Secretário-Geral do PSD, Dr. Miguel Macedo, que nos honra com a sua presença.
O Dr. Miguel Macedo foi dirigente da JSD, Presidente do Congresso Nacional e foi também Secretário de Estado da Juventude.
Eu não sei se estas circunstâncias contribuíram ou não para o empenho e o entusiasmo com que ele seguiu a organização e a preparação desta UV. Só podemos especular o que teria acontecido se uma determinada pessoa não tivesse um determinado passado.

A minha convicção é que há momentos na vida que nos marcam e há sensibilidades que nós construímos ao longo do tempo. O Dr. Miguel Macedo que hoje é Secretário-Geral do PSD, e que já foi muitas coisas, como Secretário de Estado da Justiça, provavelmente hoje tem uma sensibilidade para os problemas a Juventude porque foi dirigente da JSD e Secretário de Estado da Juventude.
E esta é a primeira lição com que nós abrimos esta UV 2005, é importante tudo aquilo que nós conseguimos conquistar na vida. Todas as experiências, toda a sensibilidade que conseguimos ganhar é algo que nos acompanha pela vida fora.

A segunda referência é para o Daniel Fangueiro, Presidente da JSD.
Queria nele agradecer todo o empenho da Jota, bem como o empenho do Secretário-Geral, o Rodrigo Saraiva, o Vice-Presidente para a área da formação, o Pedro Rodrigues e da Presidente da Mesa do Congresso, a Zita.

Sucede uma coisa curiosa: como vocês viram no vídeo dos trabalhos do ano passado, há um ano quem estava aqui sentado era o Jorge Nuno Sá. A vida política tem destas coisas, o Jorge disputou o Congresso e quem ganhou foi o Daniel e aqui está o Daniel a pegar num testemunho que lhe é deixado pelo seu antecessor.
Esta é a segunda lição da nossa Universidade de Verão. É que na política tudo é efémero: hoje estão uns, amanha estão outros: o que é importante é deixarmos rasto, deixarmos semente. Até porque amanhã, quem suceder ao Daniel (até por força do diktat da idade) pode pegar em coisas que ele fez e fazer a passagem do testemunho.

É assim que as instituições ganham com a experiência uns dos outros. Só se constrói bem o futuro se formos capazes de nos alicerçar bem na experiência do passado.

A experiência que vocês vão ter aqui, durante esta semana, é uma experiência que está ancorada nas edições de 2003 e 2004. Os vossos colegas que passaram aqui nos anos anteriores, em Castelo de Vide, tiveram a oportunidade de viver experiências de que a Gabriela já vos tentou dar um cheirinho na sua alocução inicial.
E vocês terão a oportunidade de contribuir com a vossa experiência para as edições futuras. Coisas que hoje temos e que já não imaginamos a UV sem elas, como por exemplo a simulação de assembleias, ou a revista de imprensa nacional e estrangeira, que será distribuída ainda hoje, ou os painéis oponentes com que vamos abrir as aulas amanhã. Nada disso existiu em 2003.
Foram realidades que incorporámos à medida que a avaliação foi sendo feita, com a ajuda da vossa experiência, uma avaliação para a qual serão todos convidados a participar.

Dizemos que a nossa Universidade é muito interactiva: é uma das grandes preocupações que temos. Essa interactividade começa desde logo com a Internet e a Intranet. Vai haver computadores no 1º andar para acederem a estes serviços da UV, quem trouxe portáteis pode aceder à nossa rede wireless em todo o rés-do-chão e nas áreas de trabalho do 1º andar.
E ainda hoje à noite ser-vos-á entregue, pelos vossos Conselheiros, um envelope fechado com os logins para entrarem na Intranet da UV.
A intranet terá áreas comuns disponíveis para todos, mas também áreas onde devem assinar os vossos comentários: aí têm de entrar com os respectivos logins.

A nossa interactividade está também patente no JUV – o Jornal da Universidade de Verão, do qual já têm o número zero nas vossas pastas. A partir deste número o JUV já começa a ser feito sobretudo com a vossa participação. O JUV vai trazer os trabalhos de grupo, os vossos trabalhos individuais, entrevistas avulsas e outras colaborações que vocês serão convidados a dar durante esta semana.

Quer no JUV quer na Intranet, todos serão convidados (não são participações obrigatórias) a dar sugestões, a fazer perguntas e a dizer o que acharam curioso. Todos os dias receberão impressos para fazerem perguntas aos oradores da UV (o que já vos foi distribuído destina-se a fazerem perguntas ao nosso Secretário-Geral).
Todas as vossas perguntas constarão das actas da UV, mas os nossos convidados seleccionarão apenas duas às quais darão resposta através do JUV.
Relativamente às sugestões, vocês terão acesso a impressos que poderão, dando o vosso nome ou não, preencher com aquilo que consideram pode contribuir para melhorar esta iniciativa. Na medida do possível tentaremos corresponder a todas ou pelo menos explicar por que razão não é possível satisfazer a sugestão.
As sugestões anónimas podem ser dobradas como um normal boletim de voto e colocadas na urna à entrada da sala, no final dos temas.
Igualmente no final de cada tema, há um acto de avaliação feito por vós.

Outra das participações individuais é o “Achei Curioso”. É onde podem manifestar aquilo que estão a achar ou acharam de mais curioso no decorrer dos trabalhos. Nós seleccionaremos alguns “achei curiosos” para publicar em todas as edições do JUV.

Estas três participações facultativas (perguntas, sugestões e achei curioso) são individuais e não respondem à lógica dos grupos.

Atenção que as perguntas, para serem seleccionadas, devem ser entregues até às 13.00h e o achei curioso pode sê-lo até às 17.30h de cada dia, de modo a poderem ser inseridos na edição do JUV.
O JUV é entregue nos vossos quartos às primeiras horas de cada dia. Quem ainda não estiver recolhido pode receber o JUV aqui nos serviços, quem já estiver no quarto pode recebê-lo aquando da distribuição ou já só quando acordar de manhã.

É obrigatória a participação na avaliação final, a ser feita no último dia, no domingo, que é o dia do encerramento. Contaremos nesse dia com a presença do Presidente do Partido, o Dr. Luís Marques Mendes.
De igual modo, a seguir a cada tema, terão de preencher um impresso em que avaliam o tema (se ele é importante, interessante, se trouxe novidades), avaliam o orador (os seus conhecimentos, a empatia criada e capacidade de comunicação) e os suportes (textos de apoio, suportes de áudio-visual e a duração que atribuímos a esse tema).

Estas avaliações são feitas por vós. O preenchimento é obrigatório, o voto branco é legítimo mas não ajuda nada, o 5 é o Muito Bom e o 1 é o Muito Mau. Se não se sentirem seguros num parâmetro de avaliação, então não preencham: é preferível não dar uma avaliação que dar uma avaliação distorcida.
Se tiverem alguma dificuldade não hesitem em falar comigo ou com os vossos Conselheiros.

Como já viram no programa, a estrutura da Universidade está dividida, sobretudo, em dois tipos de acção: os temas (que são de manhã e à tarde) e as conferências ao jantar.
Estas avaliações são apenas para os temas. Na avaliação final de domingo, porém, serão convidados a avaliar todos os oradores da UV.

Finalmente, na UV interactiva, vocês receberão uma revista de imprensa, feita pelo Ricardo Lopes, e que tem a particularidade de juntar dados sobre imprensa nacional e estrangeira (CNN, El País, Le Monde etc). Ou seja, estamos a tratar-vos como a elite que vocês são, e a informação que é aqui dada é uma janela de observação sobre Portugal e o Mundo.

Regras!
Verão que há regras para tudo nesta Universidade. Não são complicadas, estão descritas num folheto que têm nas vossas pastas. Há regras para os temas, para os grupos, para as conferências, para as assembleias, etc.

Mas quero realçar as cinco mais importantes: Ter vontade, querer saber mais, ser solidário, ser pontual e ser construtivo.
Ter vontade porque quem aqui, está veio porque quis. Não está aqui por obrigação. Candidatou-se, pagou a sua taxa de inscrição e foi seleccionado. Está aqui quem tem teve vontade.

Querer saber mais: fazendo perguntas, participando nas iniciativas (sejam individuais sejam colectivas).

Terceiro, ser pontual. A UV tem horas para abrir e horas para fechar: as horas que estão no vosso programa são para cumprir: não há derrapagens. Se um tema é para terminar ao meio-dia e meia, termina ao meio-dia e meia! Não às 13.45, nem às 13.00 nem às 13.15h.
Mas, da mesma forma, começa às 10.00h.
À tarde começa-se às 14.30h e os jantares às 20.00h.

Peço-vos para darem, como os vossos colegas em 2003 e 2004, um exemplo ao País. Estamos num País, de que gostamos, mas que tem o grave problema da competitividade. Este problema está ligado à falta da disciplina. Infelizmente, a falta de pontualidade marca o nosso País em todas as instituições. Os jovens social-democratas souberam, nas edições anteriores da UV fazer a diferença e dar um exemplo de pontualidade.

É para isso que vos convoco e vos convido também este ano. Quem nos vê lá fora, fica a saber que, uma vez mais, somos capazes de dar o exemplo nesse pormenor tão importante.

Em quarto lugar, ser solidário com todos os colegas da UV, com os companheiros do grupo, criando um ambiente de camaradagem e companheirismo.

Finalmente, ser construtivo, assinalando-nos tudo aquilo que vocês consideram que deve ser melhorado ou alterado.

São as 5 regras fundamentais daqueles que nós seleccionámos de acordo com as nossas regras de mérito e equilíbrio etário, regional e sexual que foram definidas. Eu assumo as responsabilidades das escolhas que foram feitas.
Não fui eu a escolher, houve um júri de selecção mas para todos os efeitos eu sou a cara desse júri.

Podemos ter-nos enganado, mas eu acho que não! Vocês são os melhores. A escolha que fizemos de análise curricular e de equilíbrio fez com que hoje estivessem aqui.

O mote foi a vossa vontade, depois a nossa selecção. A nossa convicção é que vocês são os melhores dos 200 candidatos que apresentaram a sua candidatura à UV. Para nós, vocês são a selecção nacional da Juventude que vai participar connosco nesta iniciativa.

Por essa razão, a caminhada que faremos esta semana não terminará no domingo. Não quero antecipar aquilo que queremos dizer-vos apenas na sessão de encerramento: vai haver novidades para vós e para os colegas das edições de 2003 e 2004 que se juntarão a nós no almoço de confraternização de domingo.

(Um minuto inaudível na gravação)

Prezamos a vossa qualidade e respeitamos a vossa inteligência. Somos, por isso, fiéis a um pensamento do século XVI, de Montaigne, que foi filósofo, por acaso também foi Deputado, teve intervenção política, foi um educador, e ele disse que o formando não é um recipiente que é preciso encher mas sim um fogo que é preciso atear. É este o fogo que queremos atear em vós. Não vos queremos encher com informação que não é importante, mas o que consideramos fundamental é atear o fogo da participação cívica e da intervenção democrática. Alguns de vós têm intervenção na JSD e no PSD em lugares de responsabilidade, e outros disseram na sua candidatura que não se encontram envolvidos na actuação partidária. É esse fogo para a intervenção cívica e democrática que queremos atear nesta Universidade de Verão.

Recomendei-vos, no “Quem é Quem”, um autor e um livro, Fernando Savater, um grande espanhol, Basco, que em 1997 escreveu uma mensagem muito bonita (“Ética para um Jovem”), particularmente para a vossa geração, uma geração que está afastada da política e da intervenção cívica. Dizia Savater em 97: se aquilo que nos ofende ou preocupa é remediável devemos pôr mãos à obra, se não é remediável torna-se ocioso deplorar porque este mundo não tem livro de reclamações.
Minhas caras amigas e meus caros amigos, este mundo não tem livro de reclamações, por isso é necessário pôr mãos à obra. É um desafio essencial a todos nós que acreditamos que com a intervenção política podemos melhorar a realidade que nos rodeia.

Para isso há requisitos essenciais. Requisitos de informação, requisitos de capacidade, mas também requisitos de ética e de carácter porque, como dizia Francisco Sá Carneiro “a política sem ética é uma vergonha”. Isso tem a ver com a consciência de cada um, não quero entrar por esse plano, mas não podia deixar de vos sublinhar que essa é uma componente essencial da política feita a sério, feita com honra e com dignidade.

Mas também é necessário carácter, coragem, bom senso. Termino com uma alegoria que já utilizei no ano passado e que eu acho particularmente feliz. Tem a ver com um lago e com um veleiro. O vento mudou e o barco parou. Face a esta realidade, há duas reacções imediatas: a do Pessimista que se afunda na depressão, achando que não há nada a fazer; e há a do Optimista que tem esperança e, porque tem esperança, espera que o tempo mude. Pois bem, meus caros amigos, o apelo ao carácter que vos faço é que não reajam nem como o Pessimista nem como o Optimista. Reajam como o Realista, que ajusta as velas para as adaptar à nova direcção do vento.
Vamos fazer andar este barco, vamos fazer andar a Universidade de Verão 2005.

Vozes
Muito bem!

PALMAS

Daniel Fangueiro – Presidente da JSD
Caro Dr. Miguel Macedo, Exmo. Secretário Geral do PSD, cara Ana Zita Gomes, Presidente do Congresso Nacional da JSD, caro Carlos Coelho, Director e Fundador da Universidade de Verão do PSD, caro Matos Rosa, Secretário Geral Adjunto do PSD, caros Presidentes de Câmara, caros Participantes, Staff, queria desde já, e como primeira palavra, dar as boas vindas a todos os novos alunos de mais uma edição da UV.
Esta é a 3ª edição, estamos no mesmo local de sempre, a bonita terra de Castelo de Vide, distrito de Portalegre.

Esta é uma referência muito forte na área da formação dos nossos jovens quadros e militantes. Consideramos esta iniciativa muito útil. Por cá passaram cerca de 200 jovens: nas duas edições anteriores, estiveram desse lado cerca de 200 rapazes e raparigas que usaram com toda a propriedade o seu estatuto de “estudantes” e participantes da UV.

A formação é a grande aposta da JSD, nomeadamente a nível autárquico, visto enfrentarmos em breve as eleições locais, e nesse campo estamos a fazer formação autárquica por todo o País dirigida a todo o vasto número de futuros candidatos da JSD nas listas do PSD.

Mas vamos fazer igualmente formação mais geral, tal como esta iniciativa que hoje começa e que nós, JSD, voltamos a apoiar pois tudo o que foi feito anteriormente nesta área foi feito bem e queremos continuar.
Assim, no final do ano estará pronto o nosso programa de formação política para começar em todo o País, para todos os militantes como entendemos que deve ser feito.

Eu, o ano passado, tive desse lado, também fui aluno, tive a oportunidade de me candidatar e digo-vos que foi uma experiência marcante, enriqueci, participei em todas as sessões e aproveitei ao máximo toda a UV.
Nunca me irei esquecer da minha presença aqui em Castelo de Vide como aluno nesta universidade. Terei sempre na memória todos os momentos, todas as participações e todas as grandes questões que aqui aprendi.

Hoje estou aqui como Presidente da JSD, fruto das vicissitudes da estrutura e terei todo o prazer de apadrinhar, mais uma vez, esta grande organização da JSD, do PSD e do Instituto Sá Carneiro.

Marcamos aqui a diferença face aos outros partidos. A JSD e o PSD têm uma grande preocupação em formar, tem uma grande preocupação em dar substância e qualidade aos quadros que um dia estarão nas autarquias, no governo, no parlamento, no parlamento europeu, nas distritais do Partido, etc.
Por nós, teremos sempre abertura para estar ao lado do PSD nestas iniciativas. Enquanto a JSD for respeitada (e tem sido respeitada) estaremos sempre ao lado do PSD e do Instituto Sá Carneiro.

Aproveitando o facto de estar aqui na UV e estarem aqui presentes elementos da Comunicação Social, refiro que durante os últimos tempos tenho lido na imprensa críticas às juventudes partidárias no seu todo. Não posso deixar de dizer que não só não concordo como discordo frontalmente dessa críticas. Penso que actualmente as juventudes partidárias têm tido por parte da comunicação social e de algumas pessoas uma atitude e um comportamento que não são correctos.

Nós muitas vezes somos apelidados que claques organizadas dos partidos, somos apelidados de cola-cartazes, apelidados de estrutura júnior do Partido, massa para causar enchentes. Discordo, reprovo e não aceito esta nomenclatura à estrutura.
E gostava aqui de dizer que na JSD, nesta JSD que eu tão bem conheço, os quadros actuais nos mais variados órgãos, são quadros com provas dadas, seja a nível académico, seja profissional. Temos ao nosso lado pessoas com provas dadas ao nível da educação, do desporto, na acção social e na solidariedade. Eu sei do que estou a falar e por isso não aceito que haja uma nomenclatura e clichés antigos sobre as juventudes. Assim, faço aqui um convite à comunicação social para apreciarem o que se faz aqui, para acompanharem aquilo que a JSD produz, e que vejam aqui quais são os grandes objectivos dos quadros da JSD para o futuro de Portugal.

PALMAS

 
Daniel Fangueiro
Tenho a nossa estrutura como uma escola de valores em que, pelo mérito, conquistamos espaços. Entendo que tudo aquilo que a JSD é capaz de fazer tem estado à vista de todos. Tenho pena é que as outras estruturas partidárias, nomeadamente a Juventude Socialista, (que hoje está em condições de apresentar propostas pois tem representação parlamentar), ainda hoje não tenham apresentado uma única ideia!
Não vi o líder da Juventude Socialista ter uma palavra sobre o Arrendamento Jovem, que foi uma promessa que o actual governo fez de aprovar nos seus primeiros 100 dias de funções, e que ainda hoje não está cumprida. O líder da JS tem estado mudo face a esta questão que não é uma questão nem da JS nem da JSD: é uma questão dos jovens portugueses. É uma questão preocupante para o futuro do nosso País.

Meus amigos, tenho de desafiar o líder da Juventude Socialista, de uma vez por todas, a perceber se está no Parlamento para defender as questões de juventude ou apenas para se mostrar para a fotografia e dizer que é um grande presidente da JS.

PALMAS

Para finalizar, temos todos a noção que o Secretário de Estado da Juventude e Desporto também não ajuda. Ele é um Secretário de Estado do Desporto e depois, muito pequenina e muito escondida, vem a Juventude. Não sei se foi por ele ter visto um dia o slogan “desporto é juventude” que agora por cada coisa que faz no desporto pensa que está a fazer também pela juventude!

É notório que não há uma preocupação do governo por esta área, é notório que a única medida de juventude anunciada pelo Primeiro-Ministro Sócrates, a do voluntariado jovem para a floresta, já tinha sido anunciada pelo PSD por Hermínio Loureiro e Pedro Duarte! Isto é preciso dizer! É preciso que se saiba que só o PSD e a JSD fazem política de juventude em Portugal! Mais ninguém faz política de juventude no nosso País.

Assim, peço-vos que participem. Usem de todo o tempo que têm disponível nesta acção de formação. Aproveito ao máximo a disponibilidade e o tempo que os nossos convidados e organizadores vos darão para evoluirmos.
Eu hoje não sou aluno mas também vou aprender, com os nossos oradores e com vocês certamente.

Aproveito para dar uma palavra ao Carlos Coelho, pela sua acção, pela sua determinação e pela sua criação da Universidade de Verão. Carlos, da minha parte, uma palavra de apreço muito grande pela forma como tem desenvolvido a área de formação do PSD mas também pela forma como tem levado a cabo a UV, que já não é uma experiência mas sim uma afirmação da política em Portugal, como não se faz em mais nenhum partido político.

PALMAS

Também ao Dr. Miguel Macedo. Há também um mérito muito grande da Comissão Política Nacional e do Secretário Geral do PSD em manter esta iniciativa, que tem os seus custos, e essa vontade foi imediata e peremptória. Isso é demonstrativo que o PSD tem um cantinho destinado aos jovens; só peço que esse cantinho abra mais um pouco e se torne mais visível (RISOS).

Para terminar, afirmo-vos que também estou aqui para nos ajudar e é para mim um estímulo que todos os anos haja 100 jovens que são seleccionados mas que há 200 ou 300 que todos os anos se inscrevem porque têm vontade de estar na política e de participar activamente na vida da JSD e do PSD.
Esta é a minha motivação, é isto que me faz querer fazer mais e melhor por Portugal e pelos jovens portugueses.

PALMAS

 
Dr.Miguel Macedo
Minhas caras amigas e meus caros amigos, quero cumprimentar todos com amizade. Quero dizer-vos que tenho muito gosto em estar aqui em Castelo de Vide, nesta terceira UV que em bom tempo o Partido, a JSD e o Instituto Sá Carneiro promoveram, retomando assim uma boa tradição do PSD e sobretudo da JSD de fazer formação. Formação de qualidade para todos aqueles que, sendo ou não das estruturas partidárias, se interessam pelas questões da actuação pública, pela participação cívica e por fazer do nosso País um lugar melhor para se viver.

Queria cumprimentar o Senhor Presidente da Câmara de Castelo de Vide. Temos muito gosto em tê-lo aqui, sei que é um entusiasta desde a primeira hora da nossa Universidade de Verão, apreciamos muito o trabalho que tem desenvolvido neste concelho e temos muita honra que continue esse trabalho.
Estou certo que o povo de Castelo de Vide renovará a confiança em si e na sua equipa.

PALMAS

Cumprimento também todos os candidatos que aqui estão. Pelo menos uma das alunas é candidata, justamente na Câmara de Alandroal, temos pela frente trabalhos exigentes, um combate político forte, mas o PSD nunca vira a cara à luta.
Nesta campanha eleitoral autárquica temos de fazer vir ao de cima uma vez mais a nossa capacidade de estarmos unidos em momentos importantes de afirmação de um projecto, a nossa capacidade de realçar o mérito dos nossos autarcas em todas as autarquias em que temos responsabilidade, e de nos apresentarmos de cabeça levantada pelo bom trabalho de temos feito um pouco por todo o País.

Queria cumprimentar o Presidente da JSD, Daniel Fangueiro. É muito importante todo o seu apoio institucional que tem existido, quero dizer-lhe que pode contar com o apoio do Partido, das estruturas do Partido, para as realizações da JSD.

Cumprimento da senhora Presidente da Mesa do Congresso Nacional da JSD, Ana Zita Gomes, tenho muito gosto que seja uma das minhas sucessoras num cargo que desempenhei há muitos anos e do qual tenho boas memórias.

De igual modo cumprimento o senhor Presidente da Distrital do PSD de Portalegre, o meu caro amigo Joaquim Barros, que tem feito um notável trabalho, sobretudo nesta fase de actividade eleitoral autárquica.

Caro amigo Matos Rosa, Secretário Geral Adjunto e todos os que colaboram nesta Universidade de Verão.

Ficando para o fim, cumprimento o meu velho amigo Carlos Miguel Coelho. Eu devo dizer-vos que não consegui suster um sorriso quando há pouco, na sequência da falha tecnológica que impediu que o Carlos (já com assomos de fúria) começasse a horas a sua intervenção, ele discorreu sobre aspectos organizativos desta UV. Eu devo dizer que sempre tive uma costela um pouco anarca, e nesse particular o Carlos dava-se um pouco mal comigo (RISOS) pois ainda por cima eu era, reconheço, um pouco descarado. E quando na JSD o Carlos, nas posições relevantes que teve, Secretário Geral, Presidente da Comissão Política Nacional, Presidente do Congresso, punha aquele ar grave e sério, aquele ar profissional que ele tem em todas as iniciativas importantes em que se envolve, era normalmente a mim que a malta da JSD vinha pedir que dissesse ao Carlos que aquilo que ele queria não podia ser assim (RISOS). Portanto, era eu um pouco o homem que dava o peito às balas.
E, conhecendo o Carlos Coelho há tantos anos, digo-vos que dificilmente encontraríamos um Director da Universidade de Verão como ele. É um eurodeputado de méritos firmados, com uma longuíssima experiência política, tem particular vocação para este tipo de iniciativas onde os aspectos do rigor, da exigência, da organização são absolutamente indispensáveis sob pena de no final da semana cada um de vocês pensar que isto foi tempo perdido.

Nós não queremos isso e portanto, queria dizer ao meu amigo Carlos Coelho, como Secretário-geral do PSD, muito obrigado por mais esta prestimosa colaboração que dá ao partido. Entre a extensa folha de serviços que tem dado ao Partido Social Democrata, este é mais um deles e não é certamente dos menos importantes.

PALMAS

Queria também agradecer a todos os que são a sustentação logística da Universidade de Verão. Eu há pouco dizia ao Carlos Coelho que compreendia agora o porquê de se perguntar na sede onde estava determinada pessoa que era necessária e dizia-se “está na Universidade de Verão” e perguntava-se por outra pessoa e novamente se ouvia “está na Universidade de verão” (RISOS). Não tem mal nenhum que a base de sustentação logística da UV seja feita à conta dos serviços centrais do Partido, pois o Secretário-Geral é abnegado e trabalhará denodadamente mais uns tempos para suprir as faltas (RISOS)… faço-o, de resto, com muito gosto.

Queria dizer-vos duas ou três palavras no início desta Universidade de Verão.
A primeira palavra tem a ver com o sublinhar da importância política desta Universidade. Já aqui foi dito que eu fui militante e dirigente da JSD e eu sinto-me grato com isso. A Jota não foi impeditiva de eu fazer outras coisas na vida, como tirar o meu curso em 5 anos, abraçar a carreira de advogado, de participar ao nível associativo em diversas organizações e aos 46 anos ter acumulado um conjunto de experiências pessoas, sociais, profissionais, políticas que não tenho nenhuma dúvida me tornam hoje uma pessoa mais completa, mais rica e com muitos mais conhecimento que tantos dos da minha geração que não militaram nesta escola de virtudes e valores que é a JSD.

Queria dizer isto de viva voz e cara levantada. Graças a Deus não dependo da política para viver mas tenho muito gosto em estar na política. E quero dizer-vos que esse gosto me foi transmitido em múltiplas sessões, reuniões, (não deste nível porque este é um nível já muito elevado) organizadas um pouco por todo o País pela JSD de então, em que centenas, se não milhares de jovens, militantes ou não, muito aproveitaram.
E posso dizer que hoje encontro nas empresas, nas associações, na vida pública, associações ambientais, na advocacia, em altos cargos da administração pública, nas autarquias, no sistema de saúde, muitos companheiros que estiveram comigo lado a lado nesses trabalhos políticos importantes.
E queria dizer-vos que esta Universidade é um expoente que deve ser continuado, repetido, mais abrangente no universo da pessoas, dos militantes e não militantes, de modo a trazer para a acção política os melhores.

Hoje, em Portugal, não sem razão, discute-se a qualidade da acção política. Eu acho que esta é uma boa questão porque responder a ela é introduzir no debate os factores essenciais para melhorarmos a qualidade da nossa democracia.
Hoje os portugueses estão, é verdade, descontentes com a qualidade da nossa democracia. Em grande medida, também, estão descontentes com os políticos. E eu queria dizer-vos que não vale a pena fazer o discurso do desespero nem o discurso de baixar os braços. O que vale a pena fazer é este tipo de actividades: com critérios de exigência fazer neste tipo de sessões o chamamento dos melhores. Daqueles que estão dispostos a usar de algum do seu tempo (e ainda melhor, de algum do seu tempo de férias) para, em grupo com outros jovens, discutirem, debaterem e ouvirem um conjunto de pessoas, temas e matérias que são evidentemente importantes para Portugal.

Nós temos hoje uma situação muito difícil: do ponto de vista económico, social, do emprego, com carências diversas do ponto de vista orçamental, financeiro etc. A noção dessas dificuldades deve ser para todos nós a assumpção de um desafio importante que temos de vencer.
Para vencer este desafio temos de chamar para a actividade política os melhores. Os senhores são, de entre todos os que se candidataram, os melhores! E eu queria cumprimentar-vos não só por terem mostrado disponibilidade mas também por terem vencido essa primeira barreira.
Acresce a isto que eu acho relevante lançar mais competitividade interna em torno das questões que são gradas à política.

(UM MINUTO INAUDÍVEL NA GRAVAÇÃO)

E a questão que tem de se colocar é esta: os Partidos estão organizados essencialmente da mesma forma desde o 25 de Abril de 1974 e hoje, as pessoas, as instituições, a sociedade e sobretudo os jovens reclamam outros espaços de intervenção diferentes daqueles em que estão estruturados os partidos políticos.

É por isso importante criar, paralelamente à lógica da organização residencial dos Partidos, fóruns de debate temáticos dentro dos partidos, suscitando a qualificada intervenção de pessoas, jovens, militantes ou não do Partido que têm esse interesse de contribuir para a definição das políticas a defender pelas estruturas partidárias nacionais.
É importante que os Partidos estejam interessados em promover essa abertura, nós estaremos obviamente interessados em fazê-la à nossa maneira.

É por isso que acho fundamental este tipo de iniciativas como a Universidade de Verão. Este trabalho faz-se com gente empenhada, determinada, com vontade. Gente que quer apostar numa intervenção política de qualidade, que não se quer perder nas meras questões e nos meros jogos internos. Reconheçamos que a intervenção interna é sempre algo natural às organizações, sobretudo às de natureza política, mas a acção não se pode esgotar nisso, sob pena de ficar o partido entregue puramente a esse tipo de exercício. Essa não é actividade principal duma forma partidária mas sim a iniciativa de dar respostas políticas aos problemas que a sociedade onde se insere enfrenta.

E é por isso que sublinho os pontos da qualidade, da exigência, da participação qualitativa especializada de tantos e tantos cidadãos e jovens, que querem hoje participar mas não têm verdadeiramente oportunidades de o fazer nas estruturas dum partido com o nível de profundidade que a sua experiência profissional e académica confere.

E esta UV é um bom exemplo, sobretudo neste momento em que passamos por tantas dificuldades.
Temos um Governo de que muitos portugueses já falam como se tivesse em funções há muito tempo, embora esteja apenas há quatro meses. Foram quatro meses em que o executivo fez um caminho de descredibilização, de desgaste da esperança que o eleitorado nele depositou: é um caso verdadeiramente insólito.

Não vale a pena falar aqui das contradições dos socialistas que nos governam, mas eu não resisto a deixar aqui quatro ou cinco questões.

Começo por uma que veio hoje a até nós pel’O Público. O Director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras dá uma entrevista. Espantosamente, o Director do SEF diz que está em desacordo com a política de imigração. Convém dizer que essa política foi amplamente debatida e foi aprovada no Parlamento não há muito tempo. Pelo PSD, pelo PP (que na altura constituíam a maioria parlamentar) mas também pelo PS, depois de entendimentos de pontos de vista.

Portanto, o PS aprovou essa lei, comprometeu-se com os objectivos dessa lei e, num quadro de grande consenso parlamentar ficaram assentes as metas dessa legislação e os seus princípios e objectivos. O que é que o novo Director da SEF hoje diz: que está em desacordo com essa política.
E a pergunta que me ocorre é esta: como pode haver um responsável de uma área do Estado que declara que está em desacordo com uma política que é suposto ele dever cumprir?

A segunda pergunta é a seguinte: se quem define as políticas do Governo são os Ministros, é normal estes andarem a reboque das opiniões dos Directores-Gerais? Será que chegamos a uma nota etapa de degradação política, em que um Director define as linhas que devia caber ao Ministro da Administração Interna definir.

Com esta inversão total de responsabilidades, não é caso de estarmos todos descansados. Aquilo que o Director do SEF disse não é apenas totalmente contrário a uma política que é hoje muito sensível e importante no quadro internacional e europeu! Aquilo que foi dito por esse responsável é que ele “preconiza uma política de portas abertas” quando a lei aprovada pelos Deputados preconiza uma política feita de acordo com as nossas necessidades e capacidades de integração condignas na nossa sociedade.

Daí o comprometimento de divulgar todos os anos as quotas de imigração.

Ainda sobre essa entrevista, em que se colidiu com as leis aprovadas no local próprio, pergunta-se o óbvio: o Ministro da Administração Interna não vai convidar o Director do SEF a demitir-se?
É que por estas situações começa muito do descrédito dos políticos.

Eu tenho tido algumas responsabilidades no Governo e estou certo que há regras que não podem nunca ser quebradas sob pena da imagem política de quem tem essa responsabilidade ficar seriamente comprometida. Nesta matéria estamos num desses casos.

As perguntas ficam aqui, porque eu acho que nada faz pior à actividade política o que a não assumpção das responsabilidades.

E eu posso dar mais casos de desgoverno!

Não deixa de ser curioso que algum tempo depois da demissão do Conselho de Gestão da Caixa Geral de Depósitos que estava há 10 meses no exercício do seu mandato, a Caixa tenha publicado os resultados dos primeiros 6 meses desse exercício como os melhores resultados desde há muito tempo dessa actividade da empresa.

E os portugueses questionam-se: o Governo manda para casa sem razão e sem justificação o Conselho de Gestão da maior instituição financeira do Pais quando essa instituição apresenta os melhores resultados desde há muito tempo?

E ainda por cima, esta atitude persecutória, puramente política, tem como consequência o pagamento das indemnizações que estão previstas na lei aos que foram “mandados” para casa por razões meramente políticas.
Que sentido faz este desperdício? Para quê esta instabilidade na maior instituição financeira do País? Que sentido de Estado tem um Governo que procede desta forma?

Mais alguns exemplos:
Há uma semana atrás, o Primeiro-Ministro, regressado de férias, resolveu visitar um serviço da administração fiscal, para se congratular pelos resultados na luta contra a evasão e fraude fiscal. Ao seu lado estava o Director Geral das Contribuições e Impostos, exactamente o mesmo que há uns meses atrás foi violentamente atacado pelo Partido Socialista na altura da sua nomeação. Hoje, nesta área sensível, nós temos resultados para apresentar. Este Governo teve a sorte de apresentar como resultados aqueles que resultam do esforço e do trabalho dos executivos anteriores.

Outro aspecto importante é a falta de segurança rodoviária. O papel assumido pelos Governos social-democratas dá-nos, em números, uma diminuição quer no número de acidentes, de mortos e de feridos graves nos primeiros meses deste ano.

E é de forma séria, decidida e determinada que nós podemos fazer o nosso País avançar. Aquilo a que assistimos hoje é a um Partido Socialista que não tem qualquer estratégia. Lança para o ar umas coisas, tentando enganar ou entreter os portugueses até às próximas eleições autárquicas.

Fala-se dum plano tecnológico que ninguém sabe o que é nem se lhe conhece os contornos, depois fala em 25 mil milhões de euros a ser injectados, não se percebe muito bem em quê, fez o ensaio das grandes obras (que nos fariam abrir a boca de espanto) da Ota e TVG e não vai ao essencial do problema.

E que problema é? O Carlos Coelho já vos falou disso: Portugal é hoje um País sem competitividade nenhuma, estamos a perder quotas de mercado todos os dias, não temos capacidade de penetrar novos mercados e estamos a suportar mal a concorrência de mercados emergentes.
Temos de ter hoje uma economia mais competitiva, relações de trabalho mais exigentes (para todas as partes, trabalhadores e empregadores), meios mais sofisticados de organização, temos de ser muito mais cumpridores em todos os aspectos da vida económica e social e em todos os factores que tenham a ver com a capacidade competitiva do País.
O PS e o Governo têm zero propostas a fazer ao País.

Nós temos um quadro difícil mas tenho a certeza que com iniciativas como esta, com a vontade de todos os portugueses, com a clareza de propostas e uma clareza de estratégias, estou certo que conseguiremos ultrapassar essas dificuldades.

Por mim, por nós, acho que estamos a fazer o que nos compete. Com esta UV estamos a fazer formação, algo indispensável a um Partido que se quer moderno, trazendo os jovens para junto do debate político, promovendo a renovação dos quadros políticos, sendo ao mesmo tempo pioneiros neste trabalho.

Penso que todos vós têm aqui uma magnífica oportunidade de desmentir as vozes agoirentas, desmentir a desesperança, desmentir aqueles que não acreditam no futuro do País.

Por mim, confio naquilo que todos fizerem aqui. E sei que, mais cedo ou mais tarde, o vosso trabalho aqui, não deixará de influenciar positivamente a capacidade de actuação política do Partido Social Democrata.

Muito Obrigado

PALMAS

 
Dep. Carlos Coelho
Bom, antes de subirmos para o jantar, terá agora lugar uma cerimónia habitual na Universidade de Verão que é a entrega dos estandartes identificativos dos diversos Grupos aos respectivos Conselheiros. Vão ficar também a saber quem são os vossos Conselheiros.

Peço à Presidente da Mesa do Congresso Nacional da JSD e ao Secretário-Geral Adjunto do PSD que procedam a essa entrega simbólica.

A Ana Miguel será a Conselheira dos Grupos Cinzento e Roxo. PALMAS
A Ana foi uma das 10 melhores participantes da edição anterior.

O Carlos Lopes fica com os grupos Bege e Rosa. PALMAS
O Carlos foi também um dos melhores participantes da UV 2003

Gabriela Queiroz, que já conhecem da abertura, tem os grupos Azul e Laranja. PALMAS

Outro dos melhores participantes da UV, e que por força de ser médico, tem-se revelado importante quando a necessidade bate à porta, é o Ricardo Leite. Grupos Castanho e Amarelo. PALMAS

E há sempre novidades na Universidade de Verão, o Conselheiro que ficará com os grupos Verde e Encarnado, as cores nacionais, não esteve como participante em nenhuma das edições anteriores mas certamente ficará com o bichinho da UV, Rodrigo Moita de Deus. PALMAS

Como repararam cada Conselheiro tem dois grupos à sua responsabilidade.
Subiremos agora para o primeiro andar, onde teremos o jantar com o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, e lá vos direi onde reunirão os grupos pelas 22.00h em ponto.